Diferentes estratégias de marketing impulsionam as vendas

Treinamento de equipe de vendas, promoções pontuais, vitrines bem montadas e estoque adequado são trunfos de grandes negócios

Criar diferenciais sobre a concorrência tornou-se item essencial para quem quer sobreviver em mercados concorridos. Para fugir da publicidade tradicional que pautou os investimentos das empresas por anos, o marketing nos últimos anos ganha novas formas e dá inúmeras possibilidades para uma empresa tornar-se vista e ganhar a luta por concorrência. De acordo com o estudo Digital AdSpend Brasil, produzido pelo IAB Brasil em parceria com a Kantar Ibope Media, entre janeiro e junho de 2023, o investimento em publicidade digital no Brasil alcançou R$16,4 bilhões.

A chegada da internet veio para modificar a maneira das pessoas se informarem e consumirem informações. Isso impactou também a maneira das empresas se mostrarem através de estratégias de comunicação e marketing. Dados do Ibope, de março de 2024, revelam que os meios digitais já representam cerca de um terço do consumo dos brasileiros. "É inimaginável, em dias atuais, uma empresa querer sobreviver e crescer sem estar presente nas redes sociais", afirma o especialista em marketing e vendas Juan Pablo Leguizamon Jr.

Com mais de 25 anos de experiência onde transita entre os cargos de executivo de vendas, marketing e trade marketing, Juan Pablo elenca algumas das principais estratégias que toda empresa deve priorizar na hora de investir:

CRM: conhecer o seu cliente o máximo que você puder. Cada novo contato, visita aos pontos de vendas, cada reunião de revisão de negócios, cada contato com a equipe de vendas precisa acrescentar novas informações que irão melhorar suas estratégias de desenvolvimento de negócios com o seu cliente.

Visual Merchandising: o ponto de vendas físico, as lojas, as prateleiras, é onde a batalha final pelo consumidor é vencida ou perdida. Seu produto precisa ser encontrado, destacado, saltar aos olhos do consumidor ou todo seu esforço ou investimento em comunicação se perde.

Trade Marketing: dos famosos 4 Ps do Marketing (Produto, Preço, Promoção e Praça), o Trade Marketing trabalha com a estrutura de vendas da empresa para implementar os 3 que se referem ao local onde o produto vai se encontrar com o consumidor: Preço, Promoção e Praça. Por isso uma equipe de Trade Marketing bem qualificada faz uma grande diferença nos resultados de vendas de uma empresa.

Mídias Sociais: indispensável para o contato com o consumidor pois nos últimos anos os canais de comunicação foram expandidos para novas formas mais efetivas de divulgar produtos de serviços com mais frequência e intensidade. A comunicação que antes era mais passiva e restrita a horários específicos, agora precisa ser mais ativa, frequente e diversificada para vencer a batalha pela preferência dos consumidores.

Marketing de Influência: juntamente com o crescimento de potencial de comunicação das mídias sociais, cresceu o poder de influência que certas pessoas têm sobre determinadas faixas etárias, regiões, segmentos. Hoje essa é uma ferramenta a ser considerada na construção das marcas e no seu sucesso em vendas.

Promoções de venda: como um dos elementos muito fortes da ação de marketing, as promoções de vendas precisam ser estrategicamente planejadas e muito bem executadas para maximizar o resultado de uma campanha de marketing. Elas são decisivas na hora de convencer o consumidor a adquirir o seu produto e não o da concorrência.

Qualificação da equipe de vendas: o conceito de vendas mudou ao longo dos anos e o profissional que antes era conhecido como Tirador de Pedidos, hoje, para ser bem-sucedido precisa ser visto como um Consultor de Vendas ou de Negócios. Algumas empresas precisam entender que isso significa investir em mudança de mentalidade (do grego Metanoia), antes de investir em capacitação. O investimento em qualificação é essencial para o sucesso da empresa, mesmo nos momentos de crises. Nos momentos mais difíceis, as equipes mais bem preparadas atingem os melhores resultados.

Logística: a logística atua nos bastidores, mas sem uma logística eficiente o investimento na comunicação do produto, e todo esforço para levar o consumidor ao ponto de venda, ou para que uma compra online ocorra, se perde. Uma logística eficiente maximiza os resultados financeiros de uma empresa e precisa ser um foco contínuo de melhoria e investimento. A tecnologia voltada para a logística continua evoluindo em todo o mundo e empresas que não tem foco em eficiência logística, estão perdendo Market share e consequentemente vendas.

A soma das opções listadas acima por Leguizamon mostram que há inúmeros caminhos que cada empresa pode escolher para trilhar. Nesse caminho, não há fórmula certa, mas é fato que só evolui quem separa parte dos lucros para investir na imagem, pessoal e divulgação da empresa.

Pesquisa recente mostra que 94% das empresas do país utilizam o marketing online como trampolim para o seu crescimento. "Seja para uma empresa com sede física ou um comércio digital, o investimento precisa acontecer no momento adequado, com estudo e rigor para que traga o retorno devido. Nem sempre quem coloca mais dinheiro em propaganda é quem tem o melhor retorno", completa o especialista.

Website: https://www.linkedin.com/in/juan-pablo-leguizamon-jr

matéria portal TERRA

Globo institui diretoria de marketing sob o comando de Samantha Almeida

A Globo fez uma reformulação em sua área de programação e passa a contar com uma diretoria de marketing. Para o pilar, a empresa escolheu Samantha Almeida, que até então respondia como diretora de inovação e diversidade em conteúdo dos Estúdios Globo.

 

Nessa nova configuração, Samantha ficará responsável pela consolidação de todas as atividades relacionadas às estratégias de marketing, comunicação de produto, calendário de eventos, estratégia digital dos perfis da TV Globo, além de cuidar de todo o calendário de comemoração dos 60 anos da Globo, que será celebrado em abril de 2025.

 

Samantha terá como pares na estrutura da TV Globo a diretora de programação, Leonora Bardini; o diretor de gestão de conteúdo, Gabriel Jacome; o diretor de Promoções, Chico Leão, o diretor de inteligência de mercado, Lauro Teixeira; a diretora de afiliadas, Patricia Rego, e o diretor de canais regionais, Maximiliano Oliveira.

 

Samantha ingressou na Globo em 2021 e, no ano seguinte, assumiu a diretoria da área responsável pela diversidade e inclusão. Antes da Globo, a profissional trabalhou no Twitter (atual X) e também na Mynd.

 

 

Já para a diretoria de inovação e diversidade em conteúdo dos Estúdios Globo, a empresa escolheu Kellen Julio, profissional que foi, inclusive, responsável pela implementação da área.

 

Kellen, que está na Globo há seis anos e, antes, respondia pela função de diretora de Recursos Humanos, terá a missão de estabelecer metas de resultados para a ampliação dos projetos de diversidade e representatividade em toda a Globo.

 

Nos Estúdios Globo, Kellen irá trabalhar ao lado de José Villamarim, diretor de Dramaturgia; Mariano Boni, diretor de Variedades; Boninho, diretor de realities; Patrícia Pedrosa, diretora de Humor; Monica Almeida, diretora de Auditório, Raoni Carneiro, diretor de Musicais; Fabiana Moreno, diretora de Produção de Conteúdo, e Bernardo Portugal, diretor de Talentos Artísticos.

Apple supera Amazon e volta a ser a marca mais valiosa do mundo

Microsoft, Google e Amazon aparecem em seguida no relatório Global 500 2024 da Brand Finance das marcas mais valiosas do mundo

Após perder seu posto de marca mais valiosa do mundo para a Amazon em 2023, Apple recupera seu título em 2024. Isso é o que mostra o relatório Global 500 2024 da Brand Finance, apresentado nesta quarta-feira, 17, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos.

O ranking da Brand Finance revela que o valor da marca da Apple cresceu 74%, indo de US$ 219 bilhões para US$ 516,6 bilhões. Em seguida, aparece a Microsoft, com US$ 340,4 bilhões, e o Google, com US$ 333,4 bilhões. A Amazon passou do primeiro para o quarto lugar, com valor de US$ 308,9 bilhões.

Além disso, as marcas que investiram fortemente em IA também apresentaram um aumento significativo entre as mais valiosas. Esse é o caso da Nvidia, fabricante de chips para IA, que se tornou a marca com crescimento mais rápido do mundo, com um aumento de 163% em seu valor, atingindo US$ 44,4 bilhões.

 

Marcas latinas mais valiosas

O relatório também mostra que Corona Extra (México), Itaú (Brasil), Banco do Brasil (Brasil), Modelo Especial (México) e Bradesco (Brasil) são as cinco marcas latino-americanas mais valiosas do mundo, respectivamente. O valor das cinco juntas cresceu 9%, em relação às cinco de 2023, chegando a US$ 34 bilhões.

 

As marcas mais valiosas do Brasil, segundo a Brand Finance

 

Nota-se que três bancos brasileiros permanecem no ranking das mais valiosas: Itaú, Banco do Brasil e Bradesco, respectivamente. Apesar de ser a segunda marca mais valiosa da América Latina, o Itaú apresentou um declínio de 4,4% no valor da marca, caindo de US$ 8,7 bilhões, em 2023, para US$ 8,4 bilhões em 2024. A pesquisa de mercado da Brand Finance revela, ainda, que os consumidores estão menos propensos a recomendar a marca a outras pessoas do que nos anos anteriores.

A segunda marca brasileira mais valiosa neste ano é o Banco do Brasil. O valor da marca do BB cresceu 11%, chegando a US$ 5,5 bilhões. Por fim, Bradesco, que caiu para a terceira posição de marca mais valiosa do País, teve uma queda de 2% no valor da marca.

Como marca mais valiosa da América Latina, a Corona Extra, do México, aumentou o seu valor de marca em 40%, alcançando US$ 10,4 bilhões e superando o Itaú. Já a também mexicana Modelo Especial entra para o ranking de marcas mais valiosas da região, no quarto lugar, com um aumentou de 24%, chegando a US$ 5,2 bilhões.

 

Metodologia

Todos os anos, a Brand Finance analisa mais de cinco mil das marcas mais valiosas do mundo e publica mais de 100 relatórios classificando as marcas em todos os setores e países. As 500 marcas mais fortes e valiosas do mundo estão incluídas na classificação Brand Finance Global 500 2024.

No ranking da Brand Finance, o valor da marca é entendido como o benefício econômico líquido que o proprietário de uma marca obteria com o licenciamento de uma marca no mercado aberto. A força da marca é a eficácia do desempenho de uma marca em medidas intangíveis em relação a seus concorrentes.

 

 

Comissão aprova projeto que eleva pena para publicidade enganosa ou abusiva

Pena que hoje é de dois meses a um ano de detenção, poderá chegar a seis anos

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que amplia a pena por publicidade abusiva ou enganosa. A iniciativa altera o Código de Defesa do Consumidor para prever detenção entre 2 e 6 anos e multa – atualmente, a pena é de 3 meses a 1 ano e multa.

O texto foi aprovado na forma do substitutivo apresentado pelo relator, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), ao Projeto de Lei 518/19. A versão do relator deixou claro que a responsabilidade pelos danos advindos da publicidade abusiva ou enganosa é do anunciante e das agências. “Televisão, jornais, revistas e rádios não têm controle nem ingerência sobre o conteúdo veiculado”, explicou Ribeiro.

Para o autor da proposta, o deputado Lincoln Portela (PL-MG), a previsão atual é baixa. “A pena maior tende a pesar mais no momento em que o fornecedor e o marqueteiro decidam por publicidade que iluda ou engane o consumidor”, disse.

Tramitação
A proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Regulador do Reino Unido proíbe propaganda de corretora de criptoativos

A Autoridade de Padrões de Publicidade do Reino Unido (ASA, na sigla em inglês) proibiu a veiculação de um anúncio feito pela corretora de criptoativos Crypto.com no Facebook. A exchange foi acusada de ter produzido um material enganoso, violando as regras estabelecidas pela agência reguladora.

De acordo com um comunicado divulgado pela agência nesta quarta-feira, 21, o anúncio pago foi lançado no Facebook em julho de 2022, divulgando que era possível mintar, colecionar e negociar tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) na exchange, junto com um passo a passo para comprar esses criptoativos.

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Para a ASA, a propaganda violou as regras da agência pois "falhou em ilustrar o risco de investir em NFTs" e "não deixou claro que taxas seriam aplicadas" no processo de venda desses tokens.

Questionada pela reguladora, a Crypto.com disse que não acrediava que os NFTs disponíveis em sua plataforma, que incluem trabalhos de artistas e colecionáveis esportivos, teriam uma natureza de ativo financeiro, eliminando a necessidade de fazer esse alerta.Rolex replica watches,replica watches uk,fake watches uk.

"Eles reconheceram que o conselho online recente da ASA considerou os NFTs como criptoativos e sujeitos às regras financeiras do Código CAP. No entanto, seu anúncio é anterior à decisão e, portanto, disseram que não poderia ter cumprido isso no momento em que houve a divulgação, pois acreditavam que a orientação ainda não havia sido emitida", destacou a ASA.

Já sobre a cobrança de taxas, a Crypto.com disse que "o anúncio não se referia à capacidade de venda da plataforma e mencionava apenas a compra de NFTs, que não cobra taxa em nenhuma forma de pagamento. Portanto, a necessidade de mencionar taxas no anúncio não era relevante e qualquer qualificação só confundiria os consumidores".

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A corretora de criptoativos disse ainda que o anúncio já não estava mais em circulação, mas a decisão da ASA não foi revertida. Segundo a agência, a regulação do Reino Unido exige que "as comunicações para investimentos deixaram claro que o valor dos investimentos e variável e, a menos que garantido, pode diminuir ou aumentar".

A agência afirmou ainda que, no seu entendimento, "NFTs são um criptoativo volátil, sujeito a mudanças frequentes e que pode levar a grandes perdas. Como o anúncio não incluía nenhum aviso de risco, alertando os consumidores de que o valor dos NFTs poderia cair ou subir, ou que eles eram um criptoativo não regulamentado, concluímos que o anúncio era enganoso".

A ASA também informou a Crypto.com que "sua publicidade deve deixar claro os riscos dos NFTs, afirmando que eles são um criptoativo não regulamentado e que seu valor pode diminuir ou aumentar. Eles também não devem omitir informações relevantes sobre taxas e cobranças em sua plataforma".

TEXTO: João Pedro Malar / REVISTA EXAME

Mercado espera por novas formas de monetizar com streaming, diz COO da DigitalReef

A decisão do Netflix de adotar um modelo de negócios baseado em publicidade é um passo importante na abertura de serviços de assinatura de streaming de vídeo sob demanda para anunciantes. O tema desperta o interesse de toda a indústria de publicidade digital e gera reflexões sobre o seu impacto, aponta Mark Yackanich, presidente e COO da DigitalReef, companhia que atua com oferta de publicidade via OTTs e TVs conectadas.

“De forma generalista, o mercado olha para como reter a atenção do usuário. Isso significa o tempo que a pessoa gasta em uma plataforma, ou seja, o foco dessa pessoa enquanto assiste. E os anunciantes [que têm o dinheiro] vão procurar por essa atenção da pessoa e oferecer publicidade, especialmente quando é de alta qualidade. E não existe melhor forma de reter a atenção que conteúdo de TV, longo, médio ou curto”, diz o executivo. “Não importa se é do lado da publicidade, plataforma de tecnologia, operadoras ou agência de publicidade, todos nós estamos olhando como capitalizar e monetizar com isso”, completa.

Yackanich conta que essa nova dinâmica ajudará a democratizar a forma como o conteúdo é produzido e como ele é disponibilizado para o consumidor. Por exemplo, o executivo lembra que, dez anos antes, uma produtora de médio ou pequeno porte tinha dificuldades para alcançar o mercado de TV tradicional (linear). Hoje, ela pode ser distribuída via apps.

“Esse novo mercado traz o melhor da TV em termos de conteúdo e alcance com o melhor do mundo digital – que é fazer auditoria, segmentação e medição de audiência. Tudo isso é o que as marcas e agências desejam. E quanto mais conteúdo nós pudermos trazer para esse ecossistema, melhor para a audiência, para as marcas e agências”, acredita Yackanich.

O COO da DigitalReef conta que o mais interessante nesta mudança de mercado – com a tecnologia chegando mais perto do comportamento do consumidor – é a alteração na cadeia tradicional de valor de “como o conteúdo é monetizado e distribuído”. Na visão do executivo, os produtores de conteúdo terão mais possibilidade de distribuir seus materiais em mais plataformas, como e-commerces.

“Todo mundo que agrega audiência pode agregar conteúdo. E pode monetizar com esse conteúdo. Isso pode ser feito com fabricantes de smartphones, operadoras ou um agregador de conteúdo (vMVPDs, como Roku e Google TV)”, diz o executivo que foi um dos criadores do Hulu e teve passagem recente pela NBC.

Lado do streaming

Por outro lado, Desiree Caterini, head de desenvolvimento de vendas na Rakuten Advertising, explica que marcas e empresas que aderem à publicidade no streaming precisam entender como “personalizar a comunicação” da sua audiência para “conversar com esse momento de lazer dos usuários” e trazer “o engajamento de marca”. Com uma plataforma própria de streaming em sua empresa, a Rakuten Viki, a executiva afirma que falta uma evangelização no mercado sobre o potencial do streaming. Ou seja, as agências de mídia e empresas veem o streaming como um canal dentro de seus planos de mídia.

“Quando falamos de plataforma SVOD (vídeo sob demanda com assinatura), a compra de mídia não é igual a compra de AVOD (vídeo sob demanda baseado em publicidade). Em SVOD precisa ser patrocínio (sponsorship) e é extremamente burocrático. No AVOD, o modelo é similar ao comercial da TV linear, a diferença é que você está dentro de um streaming e sabe quem é a audiência. Tem mais dados que o SVOD”, explica.

Caterini reconhece que o novo modelo de negócios da Netflix baseado em publicidade trouxe um fervor para o mercado, uma vez que a empresa é a líder no segmento de streaming. Porém, a executiva acredita que o novo modelo da Netflix ”não vai funcionar como uma plataforma de AVOD” para os anunciantes, pois o usuário é obrigado a pagar uma mensalidade, mais barata e condicionada à publicidade.

“A Netflix está fazendo um modelo diferente do que o AVOD oferece. O vídeo sob demanda baseado em publicidade oferece a monetização de inventário para marcas, porém atrelado a uma audiência extremamente qualificada que não está pagando uma mensalidade para consumir o conteúdo na plataforma”, prevê a especialista.

Caterini acredita ainda que o vídeo sob demanda baseado em publicidade (AVOD) e as plataformas de streaming grandes (como a própria Netflix, Disney+, HBO Max…) com mais apelo ao consumidor têm uma oportunidade de crescer. Isso ante a dinâmica da inflação global com muitas empresas perdendo assinantes e volume de horas gastas na plataforma.

Em uma pesquisa interna, a Rakuten descobriu que 25% das pessoas que são atingidas por publicidade no streaming estão mais inclinadas a comprar depois, na comparação com outros canais de mídia (como as redes sociais). Atualmente, a companhia tem 4,7 milhões de usuários ativos mensais (MAUs) não pagantes do Viki no Brasil, sendo o País a segunda região mais importante para a companhia no mundo.

Fornecedor

Para Christian Cores, vice-presidente sênior de vendas para a América Latina do IMS Group, o contexto no mercado foi agravado pela invasão da Rússia na Ucrânia, uma vez que grande parte das operações foram afetadas de algum modo, como a saída de empresas da Rússia (o caso da própria Netflix), além da inflação global.

Neste cenário, o IMS Group quer estreitar parcerias no setor de streaming e TV conectada para aumentar o seu inventário de mídia e ficar mais próximo do consumidor: “No próprio streaming e no VoD (vídeo sob demanda), há bastante espaço para crescimento. Ainda não temos um sucesso neste setor, mas tentaremos trazer mais marcas e parceiros”, diz.

“Estamos falando o tempo todo sobre parcerias. Já tentamos fazer ações com a Pluto TV (serviço gratuito da Paramount) e continuaremos tentando na região e nos outros 90 países em que atuamos”, completa. “Tudo o que reflete o comportamento do consumidor, precisamos fazer. Precisa estender as tecnologias, os serviços e as plataformas. Nos mercados emergentes, se a audiência está lá (no streaming), nós queremos estar juntos”, afirma.

TEXTO: Henrique Medeiros | FONTE: MOBILE TIME

Facebook ainda é a rede social mais visitada no Brasil

Dados foram coletados pela plataforma Semrush, especialista em compilar informações sobre a internet

Originalmente criado em 2004, o Facebook começou a ganhar repercussão no Brasil em meados de 2009. O aplicativo, até então desconhecido do grande público foi ganhando cada vez mais espaço entre os jovens e se tornou a principal rede social do mundo. No Brasil, segundo dados coletados pelo Jornal365 na plataforma Semrush, a plataforma ainda é a principal rede social do país.

Há que ache que o Facebook já está em desuso e que ninguém mais acessa a rede social criada por Mark Zuckerberg e que deu origem à empresa Meta. Mas é totalmente o oposto. Recentemente, uma pesquisa feita pela Statista mostrou que a rede é utilizada por 2,7 bilhões de pessoas ao redor do mundo.

Esse domínio também se estende ao Brasil, já que por aqui o Facebook é a rede social mais acessada na internet em 2022, segundo dados coletados pela plataforma Semrush. A rede aparece com 328 milhões de visualizações até o momento, na quarta colocação dos sites mais visitados da internet brasileira.

Se compararmos a outras redes sociais, o Facebook tem um ótimo retrospecto. Ele está à frente do Twitter, com 267 milhões de acessos, e do Instagram, com 247 milhões. Ou seja: apesar de ser renegado por parte do público, especialmente o mais jovem, o Facebook ainda têm importância nas redes brasileiras.

Aliás, na lista de sites mais acessados no Brasil, ele está atrás apenas Youtube, Google e Xvideos, um canal de conteúdo adulto.fake Watches UK,Rolex Day Date Replica Watches,replica watches australia.

Boa parte da sensação de que o Facebook perdeu espaço entre as redes sociais acontece por ser um reduto dos mais velhos. A plataforma foi criada por um jovem de 20 anos, mas, com o passar do tempo, a faixa etária mais nova foi buscando outras formas de interagir na internet.

Hoje, boa parte das curtidas do Facebook são de pessoas entre 35 e 44 anos, segundo segundo o estudo Digital 2022 Global Overview Report, da agência de marketing digital britânica We Are Social.

Para os jovens de 18 a 24 anos, a grande fonte de entretenimento, de acordo com o mesmo relatório, está no Tiktok. Essa faixa etária mais jovem corresponde a 44% do público que consome a plataforma de vídeos curtos e dancinhas.

A situação do Facebook e sua competição com outras redes sociais tem chamado a atenção de especialistas. Apesar de ser uma plataforma com muitos usuários e ter acessos constantes ao redor do mundo, há o temor de que a saída de usuários aumente nos próximos meses.

No último trimestre de 2021, pela primeira vez na história, perdeu usuários diários ativos, aqueles que se logam todos os dias na rede: foram 500 mil a menos, principalmente nas regiões da África, América Latina e Índia, caindo para 1,9 bilhão.

“Existe uma sensação de que a rede está envelhecendo, com o movimento de migração de usuários mais jovens para outras plataformas”, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo a professora Fernanda Vicentini, especialista em estratégia de redes sociais da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

Na mesma reportagem, Rafael Beraldi, diretor de marketing e novos negócios da agência Camelo Digital, afirmou que o Facebook ainda é a “principal forma de patrocínio via rede social, mas está ficando velho” e finalizou dizendo que “quem tem menos de 40 usa muito pouco o Facebook.” Qual será o futuro do Facebook?

Mais de mil marcas abriram novas lojas em shoppings do Brasil no segundo trimestre

Mais de mil marcas inauguraram novas lojas em shoppings brasileiros no segundo trimestre de 2022. É o que mostra um levantamento feito pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

No total, 1.193 marcas promoveram inaugurações no período. O resultado representa um crescimento de 23% na comparação com o mesmo período do ano passado, que contou com 969 marcas abertas nos empreendimentos. Sobre o 1° trimestre deste ano, a alta foi de 34%.

Este foi o terceiro melhor resultado da série histórica, ficando atrás apenas do registrado no terceiro e quarto trimestres de 2022, com 1.221 e 1.560 inaugurações, respectivamente, segundo a pesquisa “O varejo dos shoppings: marcas em expansão”.

Segmentos de destaque
Os segmentos que mais se destacaram em termos de expansão nos shoppings foram: alimentação e bebidas, ao reunir 26% das marcas; seguidos por vestuário (19%); calçados (6%); artigos para o lar, decoração e presentes (6%); serviços estéticos (4%); perfumaria e cosméticos (4%); acessórios (4%); relojoaria e joalheria (4%); entretenimento (4%); artigos esportivos (3%) e telefonia e acessórios (2%).Super rolex,replica rolex watches,super clone watches.

Entre as 1.193 empresas que mais inauguraram novas unidades nos shoppings, estão: Cololido Algodão Doce (alimentação e bebidas), The B-Burgers (alimentação e bebidas), Milky Moo (alimentação e bebidas), Fini (alimentação e bebidas), Kekala Custom Picolé (alimentação e bebidas), Yes! Cosmetics (perfumaria e cosméticos), Touti Cosmetics (perfumaria e cosméticos), Laser Fast (serviços estéticos), Youcom (vestuário) e Stop&Go (entretenimento).

Outros destaques no período foram as entradas de novas marcas como a Funlab, do Grupo Guararapes, e a Katon Restaurante, estabelecimento temático da Piticas.

“É muito positiva a evolução de marcas expandindo suas operações em shopping centers e atraídas por um ambiente em constante evolução. Somos reconhecidos como centros de conveniência e convivência, muito mais que um espaço de compras e os players enxergam o setor cada vez mais atrelado ao entretenimento e a experiência com seus produtos”, finaliza Glauco Humai, presidente da Abrasce.

O levantamento “Varejo dos shoppings: marcas em expansão” ainda constatou que, de abril a junho, o nível de vendas registrou uma alta de 38,2% em relação ao trimestre anterior.

Imagem: Shutterstock

Band faz ativações automobilísticas para GP da Fórmula 1

Emissora quer atrair novos espectadores para a atração que ocorre em 14 de novembro

Com data marcada para 14 de novembro, em São Paulo, o Grande Prêmio São Paulo será transmitido pela Band. Para divulgar a atração, a emissora tem uma agenda de programações pela cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Em parceria com a Red Bull, a Band leva o equipamento Red Bull Pit Stop Challenge para o Parque do Ibirapuera entre 13 e 14 de novembro, para que o público experimente o simulador de pit stop.Breitling Navitimer replica

De 9 a 14, a emissora levará uma réplica do carro de Ayrton Senna para circular nas ruas da capital paulista com um piloto acenando aos transeuntes e irá realizar simulações de pit stops com distribuição de água e amendoim em semáforos da cidade.

Já nos dias 7, 13 e 14 de novembro, um avião circula pelo litoral do Rio de Janeiro e São Paulo levando uma faixa com os dizeres “F1 é na Band”. Ainda haverá campanhas de mídia OOH desenvolvidas pela FBC.

FONTE: MEIO E MENSAGEM

Facebook apresenta novas opções para empresas e criadores

Principal novidade é a possibilidade de criar links patrocinados de afiliação, que permite oferecer subscrições para os fãs, ao mesmo tempo que podem ficar com a totalidade dos ganhos.

O Facebook anunciou que os criadores de conteúdo, pequenas e médias empresas poderão compartilhar links personalizados direcionando os seguidores a assinaturas usando o sistema de pagamentos nativo do Facebook. Se um seguidor se inscrever por meio do link por meio do Facebook Pay, o criador ficará com 100% do dinheiro.

Essa é uma forma de evitar que os negócios percam dinheiro ao dedicar parte dos seus ganhos a empresas como a Apple, que desconta 30% do valor dos criadores. Ainda assim a opção de utilizar o método de pagamento da Apple estará disponível para quem desejar. O recurso de assinatura do Facebook, que permite aos criadores cobrar de forma recorrente pelo acesso a conteúdo exclusivo, está disponível em 27 países e acessível a criadores que atendam a certos requisitos de elegibilidade.replica Breitling

Além de não cobrar uma parte das transações de assinatura até pelo menos 2023, o Facebook começará a pagar aos criadores um bônus entre US$ 5,00 e US$ 20,00 para cada novo assinante que adicionarem, independentemente de pagarem por meio do link da web personalizado ou dos sistemas da Apple e do Google.

Uma calculadora de ganhos mostrará aos criadores no Facebook um detalhamento de seus ganhos e taxas, incluindo quanto pagam à Apple e ao Google. Outra novidade é que a partir de dezembro, os criadores do Facebook poderão baixar os e-mails de seus assinantes diretamente da empresa.

FONTE: MUNDO MARKETING